terça-feira, 3 de novembro de 2009

O HOMEM SOCIAL

A importância das relações em sociedade na formação de um indivíduo

O Homem é um ser social. Tal característica permite a integração entre seres humanos na formação de uma sociedade. O homem não consegue viver isolado, pois não é um ser auto-suficiente, ele precisa relacionar-se, conviver em sociedade. Iludem-se aqueles que pensam que não precisam de ninguém.

Em cada fase da vida as relações em sociedade assumem certo grau de importância. A base de tudo está centrada nas relações ocorridas na família. O homem já participa das relações em família sentindo o saber e a herança cultural que se apresenta. Na identidade que vai se formando, transformando o indivíduo dependente, frágil, protegido, em um agente, um ser que pode, e deve contribuir com seu núcleo, sua família. Assim exercendo a função que se estabelece e que ele deve lutar para ascender na esfera social, nas relações de poder que os grupos humanos apresentam socialmente.

A sociedade nos impõe regras, e devemos segui-las, sem desrespeitá-las. Cada vez mais, o homem, pratica a guerra, a violência, resultando em tragédias vividas no nosso dia-a-dia. A maioria não respeita e não se importa com a opinião do próximo, destacando as diferenças existentes. Tudo o que acontece ao homem é conseqüência dos seus atos passados. Nas ruas e nos estabelecimentos comerciais pode-se observar que poucas pessoas têm noção dos tratamentos básicos para com seu próximo.

Fala-se muito sobre um melhoramento do país, disso ou daquilo, mas para que certas coisas mudem, primeiramente é preciso que o tratamento para com o outro mude. Para que mudanças aconteçam é preciso um melhor entendimento sobre essas relações e o que representam.


A relação consigo

De certa forma, essa pode ser a relação mais complexa e mais difícil de todas. O ser humano é tão difícil de compreender que muitas vezes nos flagramos tendo pensamentos contraditórios sobre aquilo que acreditamos. Compreender-se não é fácil, aceitarmos como somos, seres com defeitos e qualidades, que mesmo com imperfeições são perfeitos não é para qualquer um.
Ter uma boa relação consigo é base para todas as outras possíveis relações que se possa estabelecer com outros. Como amar alguém sem amar a si próprio
?

Familiar

A primeira relação que se estabelece é a familiar. É através da família que o individuo forma seu caráter, desenvolve valores assim descobrindo quem é.

Amoroso

Este sem dúvidas é o que move o mundo. Como relacionar-se é uma necessidade do homem e ele, na grande maioria das vezes, não gosta de compartilhar, está sempre em busca pela sua “cara metade”. É considerado pela maioria como o mais importante de todos. Um relacionamento amoroso, seria estabelecer com alguém uma confiança, sentimentos de carinho e cuidado, um desejo carnal por tal pessoa mesmo que o ato não possa ser consumado. Infelizmente nem todos chegam a desfrutar de um relacionamento utópico.

Amizade

As amizades são sem dúvidas muito importantes para as pessoas. Nos amigos encontra-se uma segunda base, a família seria a primeira, nos amigos encontra-se colunas que não permitirão uma “queda”. Os amigos são aqueles que amam mesmo conhecendo todos os defeitos, que apóiam e ajudam mesmo não concordando, motivo para rir quando a vida faz chorar. Em qualquer fase da vida de uma pessoa, eles se fazem necessário.

Social

Uma espécie de relacionamento superficial com outros. Apenas o estar “de bem”, o gostar sem um conhecimento mais profundo. Uma relação mantida a distância por educação.

Política

Relação baseada no interesse. Geralmente pouco importa quem é a pessoa com a qual se estabelece essa relação, tudo o que importa são os benefícios que ela pode trazer. Geralmente as pessoas buscam em pessoas com maior poder.

Profissional

Numa certa fase da vida é necessário trabalhar para manter-se. Daí surge os relacionamentos profissionais que assim como o político é baseado no interesse.

Atração Física

O relacionamento mais fácil e simples de todos. Consiste em apenas uma entrega física. Não são envolvidos sentimentos e nada cotidiano, apenas uma entrega ao instinto e aos prazeres carnais.

Por Stéfanie Gusmão

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